quarta-feira, 29 de agosto de 2018

Anciãos

Anciãos! É assim que chamamos os sábios que se manifestam através dos canais da Lótus. São espíritos ancestrais, de todas as partes do mundo e de muitas eras. Preferem aparecer como idosos para falar de sabedoria, de experiência de vida, de orações e do cuidado com a família. No oriente em muitos países onde não há aposentadoria, as famílias cuidam de seus idosos e estes das crianças.

 O respeito oriental pelo ancestral é algo que aprendemos através de antigas histórias e da mídia atual. Mestres e Mestras são admirados por sua sabedoria e espantosa saúde.

Na Lótus eles são representados por Anu Kwan Yin, senhora das fontes naturais e por Kwan Yin do Salgueiro que é a protetora das benzedeiras e curandeiras.

Muitos alunos da Lótus podem chegar no caminho da compaixão guiados por estes amados irmãos de muita luz.

Meditar e Orar com eles traz paz e sabedoria sem igual.

Suas tradições e culturas acrescentam a medicina popular oriental, o xamanismo da cordilheira do Himalaya e as culturas do sul. Sendo uma manifestação nova na Lótus vamos saber mais ao longo dos anos.

Oração para ter sua benção e proteção:

Amada Kwan Yin, senhora da luz do coração da sabedoria, enviai seus amados anciãos para nos guiar, ensinar e cuidar. 
Queridos anciãos do caminho da Lótus, gratos já vos somos por todo seu carinho e amparo. Que paciência, amor e compreensão com todos idosos seja sempre nossa realidade. Pedimos que protejam sempre nossas crianças e todos que já chegaram na terceira fase da vida! OM MANI PADME HUNG!

segunda-feira, 13 de agosto de 2018

Idade dos nossos textos

Este blog teve seu início em 2009 e é um verdadeiro compendio de textos que vale ser estudado! Ele é feito com carinho para que todos tenham acesso aos conhecimentos!
A Lótus teve seu início nesta existência em maio de 2001 no Festival de Wesak.
Sua jornada é tão antiga quanto as muitas manifestações de Kwan Yin e a cada época ela toma sua roupagem para que fique mais próxima e compreensível pelas pessoas de seu tempo.
Que a compaixão (compreensão isenta de julgamento) ilumine suas vida.

Guardião Mahakala Senhor da Eternidade Guardião de Todos os Caminhos

Mahakala ou Maacala, em sânscritoमहाकालtransl.: Mahākāla é uma divindade comum ao hinduísmobudismo e siquismo. No hinduísmo é mais conhecido como Kala Bhairava ou Kalabhairava, . Em tibetano é geralmente chamado Nag po chen ou Gonpo (Wyliemgon po). Em chinês é conhecido por Dàhēitiān (大黑天) e em japonês por Daikokuten (大黒天). No siquismo é chamado Kal e é o governador de Maya.

Complemento da Senhora Kali, princípio volátil de fogo de Kwan Yin (e vice versa), Mahakala seria uma das manifestações da divindade dentro do arquétipo (idéia) Shiva ou Bará, princípio incriado de onde tudo provem e para onde tudo retorna (caos, ou sopa cósmica ou campo quântico). Na visão grega seria uma manifestação de Aion ou Jano (nome romano) senhor da eternidade, porque é o tempo que não se conta, sendo passado, presente e futuro de qualquer momento existente. Complicado? Apenas pense que ele vigia no seu agora o que aconteceu a milênios ou a um segundo, o futuro não importa qual em milhões de possibilidades e o agora. Assim normalmente é representado com três faces como Hecate (senhora celta dos caminhos que é jovem - ontem, mulher - o agora, e anciã o futuro). Sendo uma energia sem forma onde sua geometria é o triangulo, ou o geomatra, arquiteto que que molda a esfera (o feminino), ele ainda tem uma 4 face, assim como os 4 lados dos caminhos com o 5 movimento dentro de seu segredo íntimo. Não concebemos um triangulo de 4 faces porque se tornaria um quadrado, mas apenas imaginemos que na sua dimensão mahakala que guarda todos os caminhos e segredos também detém dentro e fora de si ou seja, uma quarta e sua relação com o meio lhe da a 5. 
                                                            Rege o chakra básico e o princípio da vida. É por isso que nosso chakra básico tem 4 pétalas, sendo que os hindus atribuem uma divindade regente do chakra, ou ser divino ou deva e 4 auxiliares. Assim temos novamente as 5 faces de mahakala quando entra em movimento. 


Observe a figura. Temos a vida, ou princípio feminino na Lótus do centro, depois os três tempos em descem para terra, para trazer vida. Essa vida se manifesta nas 4 direções a partir do centro. 
Você apenas pode chamá-lo de Guardião da Lótus de 4 pétalas. Dia comemorativo ocidental: 13 de agosto. Dia comemorativo oriental 13 de maio. O certo seria na lua nova de agosto. 

Oração

Mahakala, Guardião da Eternidade, do Tempo e de todos os caminhos, proteja minha vida no darma, guia-me para que não caia na ilusão. Mantém-me na ascensão, na iluminação e na evolução, para que eu possa sair desta roda onde as ilusões e o sofrimento são a educação. 
Mahakala tu que conhece todas as estradas, destroi dentro de mim a semente de minhas distorções, nos caminhos remove os obstáculos apontando a direção certa, me permita curar meu passado, viver pleno no agora e construir um amanhã digno, compassivo, sábio, livre e pleno em luz. Gratidão a ti e tua consorte que permitem a naturalidade dos ciclos da existência.

Mantra: OM SHRI MAHAKALA HUM HUM PHAT SVAHA

Suas 4 pedras são: Granada para o passado, Rubinita para o presente e Rubi para o futuro,  Obsidiana Mogno para sua face interna e Jaspe Sangue ou Heliotrópio para sua face externa. 
Sua flor é a Impatiens Hawkeri vermelha, vela cor de rubi ou simplesmente vermelho, aroma pimenta, oferenda: arroz tingido com pigmento comestível vermelho, levemente temperado com paprica doce e filetes de pimenta dedo de dama (use muito pouco) - para as pessoas que comem carne pode-se acrescentar carne de gado ou frango no risoto, bebida água ou aguardente. Os alimentos na Lótus depois de oferendados e sentirmos que os seus fluidos chegaram ao astral, são alimento servido a todos. 

Para a Lótus todos os seres do ecossistema tem sua forma de sentir, assim sempre agradecemos e encaminhamos a essência do ser que nos serve de alimento, sendo um grão, uma folha ou carne. 



               Compreendamos que a natureza é auto-renovável e que uma parte pequena, e ao mesmo tempo imensurável de tão grande, que é fundamental a tudo, é quando as coisas se despreendem, se separam umas das outras para dar origem a algo novo. Nossos corpos quando queimam num crematório dando origem a cinzas para nutrir a terra e libertar nosso espírito, moléculas que se separam para retornarem a seu estado puro de elementos químicos ou dar origem a um novo elemento. Pó advindo de folhas secas, perfumes de flores que se vaporizam no ar, a própria água e seus elementos que se evaporam para criar nossa atmosfera, o magma que tudo queima e gera novo solo fértil. Quando falamos em natureza e manifestações da divindade, observamos que cada micro-parte do processo é uma forma, uma manifestação deste todo maior que é existir. Na índia veríamos Brahma (energia pura), Vishnu - transformação constante, Shiva - destruição necessária para Brahma voltar a criar e nisso tudo Krishna ou princípio agregador - amor, compaixão, a forma em si. Vemos isso aqui no Brasil nas divindades Olorum ou Zambi (energia pura), Ogum - moldagem da forma, Bará ou Exu - o caos do início e do fim, mas aqui temos mais: Oxumaré como princípio de renovação constante, Xangô como princípio do equilíbrio natural que chamamos de Justiça, Oxóssi como energia expansora e Oxalá como princípio agregador que traduzimos por fé. Tudo são apenas partes de um todo, manifestações, formas que a natureza seja palpável ou cósmica adota na sua continuidade de existir. E todas as manifestações em sua dinâmica ora se manifestam unas (neutras), ora femininas e ora masculinas (não comentarei sobre partículas elétricas e feminino e masculino, porque não são a mesma coisa se observarmos que num casal ora um é receptivo e coeso e outro é disperso e expansivo e ora é exatamente ao contrário. 
                      Na lótus as manifestações são faces do princípio divino Kwan Yin, que se manifesta ora em Maitreya - masculino (ou Awa Lokitesvara, ou Kannon), ora como Kwan Yin  - feminino (ou Kanzeon bosatsu, ou Prajnaparamita). Temos 33 arquétipos principais - energias puras da divindade e 75 manifestações dos 5 movimentos originais totalizando 108 formas básicas. Dentro delas os aspectos da criança, do jovem, do adulto e do ancião. Explicaremos isso em livro com uma linguagem simples e acessível. Nossos remédios feitos de essências de flores também seguem este princípio numérico sagrado contando com 108 vajras, jóias sem substância floral. 

                      Vide: http://floraislotusalchemist.blogspot.com/