sexta-feira, 22 de setembro de 2017

CHAMA TRINA - O QUE É

Chama Trina




A chama trina, que nada mais é do que o fogo divino. E tal qual o fogo que percebemos no fogão ou na fogueira, tem três temperaturas, 3 comprimentos de onda, e assim sendo 3 cores.

A energia azul – que é a mais quente e veloz, chegando pelo sol ao planeta terra no primeiro raio da manhã, gerando nosso lindo céu azul matinal, quando entra em contato com o ozônio, traz em si informações puras da vontade da fonte (Deus/Deusa), que ativa nosso coração e nosso inconsciente depositando ali a inquietude que nos impulsiona fazer qualquer coisa. Seria o que verdadeiramente chamamos de fé. Aprendemos que fé é crer, se assim fosse, não seriam duas palavras. Crer em algo é acreditar sendo real ou não, mentalmente que algo existe. Isso nos torna crédulos e muitas vezes iludidos. A vontade maior que vem nas partículas da luz azul e que quando a chama divina, manifesta da divindade, se ativa dentro de nós como um emissor de informações passadas pela fonte, assim como uma antena transmite informações vindas de uma estação de tv. Sentimos este azul, como algo que nos move, que incomoda, até que consigamos descobrir o que é. A vontade do divino é o chamado. E esta energia te move e te da disciplina para tudo. Pois não larga de te incomodar até que você faça o que deve ser feito. Mas antes, você precisa saber o que é.
A energia amarela – que é mais fria que a azul e chega ao planeta ao meio dia, baixa a velocidade do nosso sistema nervoso central e dos neurônios. Possibilitando assim que organizemos e compreendamos a vontade que temos. Por isso a compreensão é a chama amarela da sabedoria.
O verdadeiro despertar consciencial acontece quando passamos a compreender a vontade maior que está em todos os seres. Toda vez que invocamos a chama amarela da sabedoria passamos a compreender a nós mesmos, o mundo e a vontade maior. Tanto o chá de camomila, quanto a vitamina D, quanto a pedra de citrino são fixadores de substancias. Da mesma maneira a cor amarelo dourada do sol ativa esta fixação. O fogo da fonte fonte divina fixa a vontade maior que se expressa através de nós nas muitas dimensões do nosso universo. A vontade de fazer o bem, de ser compassivo e se iluminar, nada mais é que a vontade da divindade nos incomodando para que compreendamos que mais importante que tudo é que realmente reconheçamos e compreendamos que ela, divindade, está em tudo. Ora ocultada pela escuridão gerada pelos nossos pensamentos ruins ora muito perceptível quando nada pensamos ou estamos distraídos apenas contemplando esta manifestação. Como olhar para o sorrido lindo de uma criança. Nada julgamos e nada pensamos, apenas ficamos felizes com isso. Contemplar e deixar que a divindade te mostre é compreender  a chama dourada. Quando compreendemos passamos a nos envolver, nos conectar com o que compreendemos. Esta conexão é cor de rosa.


A energia rosa – de cor de fogo entre vermelho e rosa, chegando ao planeta Terra ao entardecer, traz consigo a conexão com o divino. Numa palavra atual se chama link, assim nesta chama sagrada ficamos conectados com o divino. Quando esta conexão é plena a chamamos de amor. Amamos tudo o que nos conectamos de forma pura, sem a ilusão dos julgamentos. Sentimos a vontade do divino, compreendemos esta vontade completamente percebendo o divino em tudo, e nos conectamos a este todo ou tudo vivenciando o amor universal. A energia rosa é um conector, é a lei da atração, é o fixador máximo de todas as coisas, como o nosso sague o é. Devemos compreender que nos conectaremos com as energias que temos a nossa volta mas que estão dentro de nós. Por isso, fazemos práticas de remoção de obstáculos, para remover ilusões e não nos conectarmos mais com elas. Sentindo a divindade em nós, compreendendo esta divindade e amado temos o que chamam de despertar crístico, búdico ou iluminatório. Muitos praticantes de Lótus já alcançaram este estágio. Cada um tem seu tempo para isso.

quarta-feira, 20 de setembro de 2017

Kshitigarbha "Protetor das Crianças, da Terra e resgatador dos infernos"!

Também conhecido no Japão como Jizo Bosatzu, e sendo para os japoneses uma das divindades mais populares, este monge surgiu em minhas meditações entrando pela porta.
Na verdade quando faço minhas práticas muitas vezes seres entram pela porta, foi assim como Kwan Yin também.
Ele era sereno, doce e risonho. Num primeiro momento nada falou, depois me esclareceu que vinha ajudar a Terra, que era responsabilidade dele, até o advento de Maitreya despertar, cuidar do planeta Terra. Conversamos sobre os "meninos mimados" que por capricho geram guerras e muita morte, não somente de seres humanos, mas principalmente no meio natural. Ele tranqüilizou meu coração e sorrindo disse que cada geração tem seus problemas e com estes seus aprendizados. Que devemos dar limites para as crianças, assim como todo amor e condições para bem crescerem e que não devemos fazê-las acreditar que tem poder sobre os outros mas sim responsabilidades para com eles.

Podemos e devemos chamar Kshitigarbha toda vez que queremos iluminar as crianças, toda vez que o planeta esta em crise ou ameaçado, todos os dias se quisermos ele como nosso guia e nos dedicarmos ao seu propósito de ajudar a Terra e as crianças. Ele também encaminha crianças abortadas e seus espíritos quando se revoltam. Ajuda a acalmar crianças cujo espirito vem de dimensões densas, infernais ou umbralinas. Devemos render-lhe oferendas (energias, não é negocio ou troca como algumas pessoas erroneamente pensam) quando quisermos resgatar a alma de alguém dos infernos. Esta pratica é linda demais, pois nem todos que estão ligados aos infernos são mortos. As pessoas iradas, descontroladas, insensíveis, violentas, chantagistas e manipuladoras também estão ligadas aos infernos.

Ao longo de minha caminhada fiz alguns exorcismos, mas da maneira mais doce possível. Num exorcismo não temos preconceito com os demônios, reconhecendo que são seres em estado de ilusão profunda. Nós os tratamos e elevamos. Não doutrinamos, pois na compaixão reconhecemos que em determinados estados de consciência a compreensão de uma doutrinação ou ensino é inviável. Para que aprendamos pelo saber precisamos ter a mente aberta. Aqui coloco uma pequena pratica para ajudar as pessoas e almas que morreram de forma drástica, ou que tiveram vidas com o coração pesado de iras, raivas, revoltas ou insensibilidade.

Faça esta pratica toda vez que você estiver descontrolado, irado, com ódio, mágoa, raiva ou desespero.

   Mesmo que não identifiquemos porque fazê-la, fala ao menos uma vez por mês na lua nova.

PRATICA DE SALVAMENTO E TRANSFORMAÇÃO

Imagine uma Lótus dourada sob seus pés, coloque-se em posição de oração com as mãos espalmadas uma de frente a outra, deixe seu coração leve pensando em coisas boas e visualize Jizo entrando pela porta da sua residência ou local onde vc se encontra. 

Ore

        "Querido boddhisatva Jisô Bosatsu, Kshitigarbha, senhor da Terra e da sabedoria, neste momento de luz venho chamar-vos para que estejas comigo nesta pequena mas poderosa prática.
Peço que junto convosco venha senhora Kwan Yin que remove ilusões e é toda compassiva em suas faces Sojiu - que salva dos infernos, Batto - que remove a ilusão da ignorância, da Cavernas de Pedras que no tira da clausura das ilusões e do Dração Mestre que resgata todas as almas. 

         Também peço aos sagrados guardiões da Lótus, seres que atuam em união perfeita, independente de credo, local ou dimensão, que protejam esta pratica e removam meus venenos e conexões infernais. Que sejam removidas de todos meus ancestrais (salvos e transformados em luz eles sejam), de toda minha família (salvos e transformados em luz eles sejam), conhecidos, amigos, pessoas de que creio não gostar, pessoas que destroem seres, coisas e a natureza, seres infernais, crianças perdidas nas trevas e abortadas. Que sejam todos transformados, curados e libertados com o vosso poder de luz!

         Neste momento sinto, visualizo e crio muita luz. Sei que tu estás comigo Mestre Jizô Bosatsu e que todos juntos manifestamos grande luz. Sob esta luz tudo se transforma. Milhares de flores de lótus brotam na escuridão como milhares de sóis. Tudo que parecia terrível e imperdoável se transforma em paz, beleza, calma e perfeição. Tudo o que eu não compreendia passo a compreender, tudo o que era antes trevas se transforma em luz.  

         Minha mente clareia e clareia minha alma. A mente de todos clareia, suavizado ficam seus corações e salva sãos suas almas.

         Tudo é luz e tudo é perfeição.

         Agora se manifesta Kwan Yin que acalma e Kwan Yin da Grande compaixão. Tudo passa a ser fácil perdoar, tudo é compreendido e perdoado.

        Agora medito junto a Kwan Yin, aos guardiões da Lótus e o amado Kshitigarbha percebendo, tomando consciência, sentindo e experienciando a paz profunda, o estado de completitude, onde só existe luz pura. 

         Após algum tempo deixando sua mente repousando em silêncio para experienciar....

         Agradeço a vós, de coração aberto e feliz, amado Kshitigarbha, a vós amada em que tomo meu refúgio, Kwan Shih In Pusa e a toda Lótus, por poder estar aqui praticando agora e atuando na obra maior da evolução e libertação dos seres! Gratidão! Gratidão! Gratidão!

OM Kṣitigarbha Bodhisattva Yaḥ (mantra)


            Que esta prática auxilie a todos a que ela recorrerem trazendo grande mérito e virtude! 
            Abençoados sejam todos!

Com amor.

Sri. Gabriela Yasoha

20.09.2017

sexta-feira, 5 de maio de 2017

Yángguāng Guardiã da Consciência Solar


Guardiã da Chama Sagrada Dourada!
"Pela luz do divino ser central, fiz o voto de proteger todos aqueles que buscam o saber, o despertar de consciência, a compreensão de si e do universo. Protejo o meio do caminho entre sua vontade e a realização. Trago todos os meios para que se cumpra a ordem maior de luz na terra. Atuo junto ao sagrado Mestre Lanto e me reuni a ele porque fiz o voto de ervir a amada Kwan Yin em toda sua jornada de salvação. Hoje aprendo e hoje ensino. Me chamo Yángguāng (Luz do Sol) e toda vez que precisarem de mim basta chamar ou se for mais simples apenas chamem pela luz da cigana dourada ou de Kwan Yin que virei." Todos tem direito de aprender, todos devem despertar de suas ilusões e todos podem sim ter os meios para sua evolução. Interna (nos medos e bloqueios) ou externamente (sabotagens astrais) eu removo os obstáculos! Estarei ao seu lado seus projetos, meditações, expansões e aprendizados. Nunca me peça pra fazer o que você deseja. Não sirvo ao EGO. Peça apenas para que eu atue a partir da vontade mais iluminada de seu divino ser! Gratidão a Grande Lótus por poder me manifestar!" Canalizado pela Sagrada Mestra Yasoha


quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

VAJRAYOGUINI PRATICA

Quando somos iniciantes em qualquer pratica e observamos que nossos desejos comuns trazem angustia. Insatisfação com a vida que temos e ficamos apenas no mundo da ilusão vale chamá-la e incorporá-la. Ela surgira ao seu lado na Lótus. Ela pode ser chamada de Kwan Yin primordial, ela vem do sol. É uma divindade muito poderosa que deve ser invocada para ajudar todos adolescentes e pessoas que se perderam em desejos. 
Quando de uma maeditação nas dimensões superiores...acima da 33, trazendo a fonte primordial para terra, ela apareceu. Não a vi vermelha. Sua aura era feita de sol, ai sim vermelho dos gazes solares. Mas era uma mulher negra de cabelos longos vestida apenas de correntes de ouro e pedras. Visivelmente africana. De um poder incrível e assim podemos observar porque hora Kali é descrita negra e hora shkti, branca sendo elas irmãs gêmeas. Não era indianas mesmo quando sua tribo povou o vale do Indo. Eram africanas. Lindas africanas. Um ser ascenso, feito de sol e muito antigo. Uma buda primordial. Sentir sua força primordial no corpo ainda esta sendo uma aventura, pois ela coloca os instintos todos para fora de uma forma vulcanica para serem curados e eliminados. Quando meditamos com ela, parte da saddhana longa da lotus em praticas complementares, ela vem logo depois da invocação da mãe primordial Devi, no inicio da saddhana. Se preparem para uma tormenta de reações, mas quando fizemos sua pratica com afinco antes de Kwan Yin em sua face da compaixão, então ficamos vazios o suficiente para curar nossa parte primordial. 
Após Invocação da devi chame por Kwan Yin primordial e entoe seu mantra abaixo.


Om Om Om Sarwa Buddha Dakiniye Vajra Warnaniye Vajra Berotzaniye Hum Hum Hum Phat Phat Phat Soha, que significa:

- O primeiro OM simboliza o Corpo Verdade de todos os Budas; o segunda OM, o êxtase de Corpo de todos os Budas; o terceiro OM, a emanação de Corpo de todos os Budas (homenagem a Dharmakaya, Sambhogakaya e Nirmanakaya – corpos de Buda);

- SARWA Buddha DAKINIYE significa ‘Todos as Dakinis Budas’ (Dakini Interior), a clara luz da mente de um Buda (Vajrayogini a sua natureza de clara luz mente de Buda);

- Vajra WARNAYNIYE significa ‘ discurso vajra de Dakini’ (Vajrayogini está na natureza do discurso vajra de todos os Budas – vajra aqui é o grande êxtase inseparável da vacuidade);

- Vajra BEROTZANIYE significa ‘corpo vajra de Dakini’ (Vajrayogini é o corpo vajra de todos os Budas);  Hum Hum Hum é um pedido para Vajrayogini: ‘conceder as bênçãos de seu corpo, fala e mente para que atingir o corpo vajra, fala e mente de Budh ” (Hum energisa o pedido);

- Phat Phat Phat é o pedido: “pacificar os obstáculos exteriores, interiores e secretos’ (Phat é como um Mantra de destruição);

- SOHA constrói o alicerce de todas as realizações deste mantra ou que seja perfeitamente cumprido.




  MANTRA E MEDITAÇÃO. 

ENSINAMENTOS EM INGLÊS

abaixo estraido do site: http://www.espiritualidadefeminina.com.br/vajrayogini-shakti-orientadora-e-inspiradora-no-caminho-de-iluminacao-idam-tantra-heruka-vajravahari-dakini/

Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação
BY SHAKTI · 07/12/2011

Vajrayogini – A Shakti orientadora e inspiradora no caminho de iluminação

Shakti (e também Prajna) não só tem o poder dinâmico de projetar ou dar a luz ao mundo, ao ego, a vida, a tudo o que é mutável e perecível, mas também tem o poder de consumir, de dissolver tudo o que veio dela. Porque isso tudo é impermanente, inter-relacionado e interdependentente formando, uma teia de fenômenos que possuem a mesma essência, ou seja, é uma unidade, que contém em si todos os opostos com as mesmas potencialidades, mas são percebidos e experimentados, ilusoriamente, pela consciência individual (ego) ignorante, como individualidades independentes gerando todos os enganos e por fim todos os sofrimentos. Quando se conscientiza dessa verdade o mundo ilusório, aparentemente desmembrado, partilhado, independente se desfaz pelo próprio poder de Shakti-Maya. “A energia vital, é por fim, não menos destrutiva do que criativa: assim também é a Deusa. A vida alimenta-se da própria vida. No final toda criatura torna-se alimento de outra.”

Para mostrarmos essa verdade sobre a impermanência deste mundo efêmero e o poder de renunciá-lo e aniquilá-lo, Shakti, já no sentido de Prajna, se manifesta como a Vajrayogini na tradição tântrica tibetana.



Figura – Vajrayogini

Antes de falarmos de Vajrayogini é importante verificar que ela possui característica muitíssimo semelhantes a Kali hindu.

Kali é a deusa indiana devoradora e aniquiladora, numa pobre interpretação, é o aspecto negativo do feminino, “A Sombra da Morte” . A palavra deriva de kala que significa ‘tempo’, mostrando a impermanência dos fenômenos da existência. Mais especificamente simboliza o “tempo negro,…o útero e o túmulo do mundo” , esta entre as “deusas mãe canibais……personificação do tempo que tudo devora” . Este simbolismo expressa tanto o seu poder de dar vida a totalidade, como também de destruí-la; assim como cria a ilusão, também tem o poder de destruir a ilusão, sendo assim, mostrar a verdadeira face da realidade. “A terrível… cujo estômago é um vácuo que jamais pode ser preenchido e cujo útero está eternamente parindo coisas.”



Figura – Kali



figura – Estatua Vajrayogini

“Prisão e libertação, ambas são obras suas … Ela é chamada a Redentora e a Removedora do cativeiro que prende a pessoa ao mundo.”

Assim Kali evoluiu em seu simbolismo e seu aspecto, na atualidade, é conhecido como Vajrayogini (=Adamantine Yogini), uma divindade meditational tântrica budista (chamada de yidam em tibetano ou sânscrito: ishtadeva) encarnando a feminilidade totalmente esclarecida (iluminada), mas também a sabedoria enérgica.

Vajrayogini é a principal Dakini (“espaço-corajoso”, “mulher celeste” ou fada da nuvem, é a “encarnação da mulher iluminada de energia),  um aspecto orientador e inspirador no caminho da iluminação de um praticante tântrico.



Figura – Vajrayogini

O termo Dakini deriva da raiz dak que significa “para já acenam com som”, ou seja,  a chamada ou bata, mas pode ter origem numa palavra bengali que significa intactos ou par (de parceira). As Dakinis aparecem no Hinduísmo, na tradição Bön, mas são prevalencem no budismo Vajrayana tibetano onde a Dakini, ou tem temperamento de irado ou é uma musa inspiradora para espiritual prática.  Na sua essência, Dakinis são deidades femininas de forma enérgica, evocativa do movimento e da energia no espaço. Na tradução como ‘mulher celeste’, o céu ou espaço indica ‘shunyata’, a insubstantiabilidade dos seres e dos fenômenos, sendo simultaneamente, a pura potencialidade para todas as possíveis manifestações. Elas são associadas a diversas funçoes da energia, ligadas ao caminho da transformação como, por exemplo, a energia das emoções negativas (kleshas) ou venenos são transformadas na energia da luminosa consciência (esclarecida) ou sabedoria (jnana).

As Dakinis estão classificadas em três classes. Dakinis Exteriores, Interiores e Secretas. Dakinis secretas representam a própria Prajnaparamita (tibetano yum chenmo) ou nulidade, o vazio de acordo com a natureza da realidade doutrina budista Mahayana. Dakinis interiores são divindades meditationais (tibetano: yidam), totalmente esclarecida (Budas) que ajudam o praticante a reconhecer sua própria essência budica. Já as Dakinis exteriores são as formas físicas da Dakini, alcançadas através de práticas tantricas tais como o Seis Yogas de Naropa que trabalham com as energias sutis do corpo de modo que o corpo fique compatível com uma mente iluminada.  A Dakini exterior é, na verdade, uma Dakini em forma humana.  Ela é uma Yogini, ou praticante tântricos já realizada ou com altas realizações, mas pode também ser um karmamudra, ou consorte, de um Yogi (praticante masculino, também possuidos de determinadas realizações).



Figura – Dakini

Dakinis também podem ser classificados de acordo com o Trikaya, ou seja níveis de corpos. Dharmakaya Dakini, que é Samantabhadri, representando a origem dos demais corpos onde aparecem todos os fenômenos em essência (como vacuidade);  sambhogakaya dakinis, que são aquelas Dakinis escolhidas para a nossa prática, e as nirmanakaya dakinis, que são as mulheres que nascem ou que adquirem potencialidades especiais, ou até mesmo todas as mulheres, em geral, como eles podem ser classificados em três dos cinco famílias de Buda.

Encontar a Dakini, ou ser iniciado por ela, é uma etapa, entre as últimas, no caminho do budismo Vajrayana (caminho da Iluminiação) ou Budismo “esotérico”. A primeira é o encontro com o guru que dá a iniciação (ou empoderamento – transmissao de poder – energia) referente ao aspecto Dakini, isso corresponde à primeira realização, do praticante, sobre a verdadeira condição da realidade. A segunda fase corresponde à Contemplação da imagem da Dakini escolhida, e a terceira é a união mística com a Dakini (se tornar um com ela), pois é ela a fonte das actividades de realização.  No Dzogchen (rdzogs chen) estas três fases referem-se a tawa (LTA ba), gompa (sgom pa) e chöpa (spyod pa). A primeira é a visão direta da verdadeira natureza da realidade (vacuidade dos seres e fenômenos) e não apenas uma idéia intelectual da realidade. A segunda é a continuidade desta visão (familiaridade), em sessões de Contemplação; e o terceiro é a continuidade deste visão nas atividades da vida quotidianas, bem como a utilização das imperfeição para tornar a visão ininterrupta.  Por isso, a mente sutil (pode-se até dizer inconsciente coletiva) também pode ser representada pela Dakini por encarnar o indissocialização entre vazio e sabedoria.

Para os não praticantes, as Dakinis encarnam o espírito do furor feminino, ela aparece para dançar em um frenesi selvagem, no caos, destruição e transformação.  A cólera presente nelas é para demonstrar os próprios estados de raiva, ganância e ilusão que os indivíduos devem cortadas-eliminar e transformar.  A determinação e a forte energia que elas exprimeme são necessárias para cortar as raízes da ignorância que levam a estes estados negativos.

Na forma sombria, a Dakini está relacionada com Valquíria na mitologia Nórdica. As valquírias eram deidades menores, donzelas e servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo falkyr ou valkyrja, algo como “as que selecionam os mortos em batalha”. Elas eram mulheres jovens e belas, louras de olhos azuis, que apareciam montadas em cavalos alados, armadas com lanças, elmos, As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes que faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico da Aurora Boreal. Elas sobrevoavam os campos de batalha escolhendo os melhores guerreiros, os mais corajosos, recém-abatidos eram escoltados para Valhala, o salão de Odin no Valhala, a morada dos deuses. Eles lutavam todos os dias e festejavam todas as noites preparando-se para Ragnarok, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Porém Odin tinha um acordo com a deusa Freya, chefe das valquírias, que levava metade desses guerreiros seu palácio.

Assim, como em Kali, esta qualidade irada é temível. No dialeto hindu, a palavra dakin refere-se a uma bruxa, como espírito feminino terrível, mas não necessariamente feio, podendo ainda chegar a corresponder um espírito feminino mágico, como uma Fada, relacionando-a as florestas e jardins ou as ninfas do céu. Mas, independente da aparência, dakinis são compreendas como manifestações que aparecem em forma feminina, a fim de ajudar os seres humanos.  Elas podem aparecer como linda donzela, voluptuosa, graciosa, pode ser até mesmo angelical.  Porém a Dakini aparece também como mulher feroz, para ajudar a superar os obstáculos da nossa aspiração de fazer progresso espiritual.  Eles são geralmente retratadas dançando e possuindo apenas jóias como suas vestimentas.

Ela é o feminino transcendente que manifesta-se em visões, sonhos, meditação e experiências. Para o meditador espiritual, Dakini simboliza os níveis de realização pessoal: a sacralidade do corpo, tanto do homem, como da mulher; em meditação, o profundo ponto de encontro de corpo e mente; o domínio da prática ritual, e, finalmente o vazio.

Outras funções de uma Dakini são a de protetora e de auxiliadora para atingir as quatro atividades iluminadas (pacífica, incrementadora, magnetizadora e irada). No budismo Vajrayana ela é a reveladora, condutora; a matriz ou a fonte da auspisiosa iluminação.   Em diversas práticas tântricas, a cooperação de uma Dakini, como consorte e companheira é considerado essencial, pois podem transmutar e transformar a energia sexual, usando o próprio desejo para libertar praticantes do apego e poder prosseguir co caminho.

Assim, como a Rainha das Dakinis, Vajrayogini é vista como “a última floração feminina de energia que se situa dentro de todos nós”, um Buda plenamente iluminado, a essência da totalidade-além dualidade, além do ego.  Ela reúne em si todas as qualidades budicas.

Vajrayogini também pode ser chamada de Khandaroha (em tibetano) que significa ‘aquela que atravessa o céu’ ou que “se move no espaço- ou vácuo-vazio-éter”, ou ‘bailarina do céu ” ou ” caminhante do céu” ou “sabedoria do vazio”. Ela é uma das divindandes mais presentes nas práticas tântricas (sadana) da atualidade pois, a prática que a ela pertence é a mais simples e ela também resume em uma única deidade de meditação todos os principais aspectos das demais, tanto femininas como masculinas. Vajrayogini esta presente em todas as escolas do budismo tibetano, inclusive desta geração de Lamas como Lama Yeshe, Lama Zopa, Geshe Kelsang Gyatso, Geshe Tharchin, Gehlek Rinpoche e outros.  Ela é uma jóia que liga o budismo, fonte de mediação tântrica que foi para o Tibete, para a China e está no ocidente, trazida por esses Lamas.

Figura – Vajrayogini

Mesmo com sua aparência irada, sua compaixão é ilimitadas por todos os seres. Sua oração, mantra, mandala e selo podem potencializar as mentes das pessoas no sentido da libertação. Ela age com intensivamente para eliminar, destruir o veneno da ignorância, do desejo, da aversão, da inveja e do orgulho, mas principalmente do ego, a noção do eu separado dos outros e do mundo.

Ela pode aparecer sozinha como também em união com um consorte, Heruka Chakrasamvara, neste caso seu nome é Vajravarahi, a Dakini da sabedoria, como acontece no Chakrasamvara Tantra.  Ela está associada com o Buda Vairocana, seu parceiro é Chakrasamvara, e ela foi a tutelar Dakini dos adeptos Marpa, Milarepa, Gampopa e Phagmogru.  Cinco das emanações Vajravarahi’s são conhecidos como os cinco Dakinis Sabedoria, que aparecem no chamado bardo, ou seja, no estado intermediário após a morte e anterior ao renanscimento.



Figura – Heruka com Vajravahari

Ela é a “Sarva-buddha-Dakini”, a Dakini que é a essência de todos os Budas. Vajrayogini, bem semelhante a Kali é mostrada, normalmente como uma jovem nua, de corpo vermelho translúcido escuro e está de pé.  Sua nudez mostra sua essência de vacuidade. Seu corpo vermelho significa o arder de seu fogo interior para destruir as delusões. Com mais um olho central mostra que não só apenas compreende o passado e futuro (os olhos da esquerda e direita) como sabe vivenciar o presente. Sabe estar presente, estar atenta a vida no memento real em que ela acontece. Este terceiro olho, fixado em sua testa verticalmente também representa a sabedoria superior.  Ela têm, em uma mão, um crânio cheio de sangue que pode também ser ser interpretado como com sangue menstrual ou o elixir da vida (Amrita, o néctar de êxtase), mas também significa sua experiência na chamada ‘clara luz de êxtase’ (a máxima realidade do vazio luminoso). Na outra mão e impõe uma faca curvada (Kartika ou Tri gug) simbolizando o poder de cortar o continuum das delusões e obstáculos.  Seu cabelo é preto e comprido indicando que está livre do ego. As vezes, se aparece com forma mais humana, têm cabelos cor de laranja. Usa uma grinalda de crânios humanos, uma pedra preciosa vermelha e oito raios de ossos na cabeça representando a perfeição de esforço de todos os Budas. Tem um colar de cinqüenta ossos que simbolizam as cinqüenta energias purificadas. Possui brincos (perfeição de paciência), jóias no pescoço (perfeição de dar), no coração (perfeição de estabilização mental), pulseiras nos braços e pernas (perfeição de disciplina moral) e na cintura. Carrega um khatanga (lança) inclinado contra seu ombro esquerdo, simbolizando sua união com o consorte Heruka (He= vacuidade, Ru=grande êxtase, Ka=união de vacuidade e êxtase) Chakrasamvara. Na extremidade do khatanga há um vajra  de ponta única que representa a proteção. Sua expressão é irada, apesar de bela.  Seu corpo está radiante vermelho aceso como o calor do fogo e está rodeada por um anel de chamas da sabedoria. Ela dança sobre dois cadáveres, que representam o domínio completo sobre as delusões do apego ao ego e a expriência, do ódio e da ignorância.  Vajrayogini é freqüentemente associada com triunfo dinâmico sobre ignorância e libertou-se dos medos do samsara e da individualidade, podendo enfim, conduzir todos os seres a este mesmo estado.



Figura – Vajra ou Dorge



Figura – Vajra ou Dorge duplo

A esfera celeste ou “terra pura” de dakinis é chamada Khechari.

O Mantra de Vajrayogini é: Om Om Om Sarwa Buddha Dakiniye Vajra Warnaniye Vajra Berotzaniye Hum Hum Hum Phat Phat Phat Soha, que significa:

- O primeiro OM simboliza o Corpo Verdade de todos os Budas; o segunda OM, o êxtase de Corpo de todos os Budas; o terceiro OM, a emanação de Corpo de todos os Budas (homenagem a Dharmakaya, Sambhogakaya e Nirmanakaya – corpos de Buda);

- SARWA Buddha DAKINIYE significa ‘Todos as Dakinis Budas’ (Dakini Interior), a clara luz da mente de um Buda (Vajrayogini a sua natureza de clara luz mente de Buda);

- Vajra WARNAYNIYE significa ‘ discurso vajra de Dakini’ (Vajrayogini está na natureza do discurso vajra de todos os Budas – vajra aqui é o grande êxtase inseparável da vacuidade);

- Vajra BEROTZANIYE significa ‘corpo vajra de Dakini’ (Vajrayogini é o corpo vajra de todos os Budas);  Hum Hum Hum é um pedido para Vajrayogini: ‘conceder as bênçãos de seu corpo, fala e mente para que atingir o corpo vajra, fala e mente de Budh ” (Hum energisa o pedido);

- Phat Phat Phat é o pedido: “pacificar os obstáculos exteriores, interiores e secretos’ (Phat é como um Mantra de destruição);

- SOHA constrói o alicerce de todas as realizações deste mantra ou que seja perfeitamente cumprido.



Figura – mantra Vajrayogini com sílaba semente BAM ao centro

Sua letra ou sílaba semente é BAM visualizada em vermelho e representa a natureza da mente de grande êxtase e vacuidade.



figura – sílaba semente BAM

Vajrayogini tem a função de Yidam (Aquilo), o arquétipo para meditação com o qual se mantém um compromisso (sânsc. samaya, tib. damtsig / dam tshig). Ydam é uma forma divina na qual vai substituindo a própria identificação (identificação com o Ego), integrando as virtudes (energia) e sabedorias relacionadas a esta forma (arquétipo).

Sua meditação acompanha uma mandala. Vajrayogini é o seu símbolo central, no meio de uma estrela de seis pontas (Selo de Salomão) que compreende dois triângulos entrelaçados significando a união dos opostos.



Figura – Mandala Vajrayogini I



Figura – Mandala Vajrayogini II

Mantra visualizações Vajrayoguini PDF Imprimir E-mail
Vajrayogini Mantra

BAM

Existe um número de maneiras para visualizar o mantra Vajrayoguini em torno da carta de sementes BAM. Comum a todas as tradições do Yoga é 9 (de recitação verbal e mental), com o pé BAM sobre uma almofada de lua dentro de dois tetraedros de interseção, o dharmodayo ( mais sobre isso na seção de FAQs). Veja uma versão animada no exemplo 1 abaixo.

Aqui é o (1 linha) versão em sânscrito:

Vajrayogini Mantra in Sanskrit

Aqui garland o mantra em sânscrito:

Vajrayogini Mantra in Sanskrit

Como as sílabas são dispostos em torno do BAM sentido anti-horário é sujeito a um ponto de vista diferente no Sakya e as linhagens Gelug. Na tradição Sakya ele lê as sílabas e na Gelug as letras de uma forma anti-horário. Você pode visualizar ou baixar o gráfico comapring ambas as visões de aqui .

A outra diferença passando por todas as tradições é se os stands de mantras ou círculos ao redor do BAM. Exemplos 1 a 3 seguir a primeira interpretação, por exemplo 4 a este último.


segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Buda Amithaba - senhor da família Pema - a Lótus



Amithaba é um buda Diani, ou seja um dos budas primordiais ou da meditação. Foi um rei do sul da China região onde se descortina toda a história principal de Kwan Yin e é por isso que ela pertence a familia da Lótus. Avalokiteshvara era filho de amithaba. Noutro nível, o cósmico, Amithaba é um buda de fogo, pertencendo ao trono da justiça coordenado por Agni/Xangô, sendo responsável por elevar pessoas que tem boas praticas e acumulam mérito vivendo corretamente e ajudando outras através da pratica do discernimento justo e correto, da mente clara, da vitalidade sem desejo primitivo. Compreendamos aqui uma coisa muito difícil de entender após a idade média cristã. Desejo e vontade sincera são coisas diferentes. O desejo é algo que se quer porque recebemos estímulos dos 5 sentidos e insistimos mesmo que seja errado. O sexo por exemplo, se vem de sentimento sincero de amor ou leveza sem gerar sofrimentos não é um problema.
Neste caminho de evolução, o da Lótus, ao qual pertencem Mestre Saint Germain e o Mahadeva Shiva. Este é o caminho destes ensinamentos sagrados, mas não digo religioso, porque o objetivo é não haver ilusão ou crença, mas praticas a caridade, a compaixão e ajudar as pessoas com justiça.







domingo, 11 de dezembro de 2016

A Jornada da Lótus




Já faz algum tempo que não escrevo no blog e muitas coisas se transformaram, evoluíram. 
Pudemos observar que os Senseis formados conforme praticavam estravam num período chamado desilusão e é neste momento que se separam aqueles que tem motivação pura e altruísta (compaixão) dos que buscavam títulos para o ego. Um botisatva, não é um ser inatingível alvo de adoração, mas um ser que após muitas vidas compreendeu a real necessidade de auxiliar todos os seres e principalmente aqueles ligados a ele ao longo das suas muitas vidas, não importando se são bons ou maus. Cada ser tem seus porquês. Estar no caminho da Lótus é estar no caminho botisatva é abdicar dos desejos de como as coisas seriam pela nossa mente, para poder realmente vê-las e a partir do que são atingir a libertação de se viver de forma real. Desta forma podemos realmente auxiliar os seres. a frase de: "a experiência é libertadora", vem dos senseis que já atingiram este estado e iniciaram a real jornada da vida. 

Na fase de desilusão, frequentemente ouço o questionamento sobre ter que desapegar de adorar este ou aquele ser, ou desapegar do que pensamos sobre as pessoas. Para de julgar não é fácil, mas é possível. Quanto nos libertamos e passamos desta fase, passamos a observar os movimentos de tudo e como estamos realmente ligados ao todo. É um processo de sentir, experimentar e saber, nos 3 processos.

A Lótus realmente leva a isso. Ninguém sai flutuando, esta é uma das idéias a se desapegar: tiramos o humano do divino e isso é ilusório. Com o Lótus podemos observar o humano no divino e finalmente realmente sentir, ver e perceber o divino no humano e em todos os seres. 

Yasoha, dez 2016


quinta-feira, 2 de junho de 2016

O QUE É E QUAL A DIFERENÇA ENTRE CANAL, MÉDIUM E VASO DIVINO

                    Qual a diferença entre ser um vaso, um canal e um médium? Pode-se ser os 3, mas vamos diferenciar o que é cada um. Boddhisatva Kwan Yin é uma essência divina que poderá adentrar o perispírito de uma pessoa e iluminá-lo (o que não envolve nenhum fenômeno fantástico, salvo da luz dela começar a habitar as células da pessoa e cabe ao livre arbítrio desta atuar com esta luz no mundo que vive) e isso é ser um vaso. É um fenômeno permanente. Após uma fusão de essências (da pessoa + o ser de luz) surge uma nova essência resultante destas que habitará para sempre aquele espírito. Eu sou um vaso de Kwan Yin, mas também sou a Gabi. Conheço vários vasos de muitos seres de luz e são pessoas, assim como eu, bem comuns. Para ser um vaso, vc precisa entregar seu ser totalmente em oferenda e isso normalmente é feito por várias encarnações. Basta uma para a primeira fusão acontecer. Isso é Pusa, uma jóia, pois através das fusões vamos evoluindo e ajudando os seres. Um canal é alguém que entra em sintonia com um ser e transmite sua energia e sua luz sem entrar em fusão, como uma antena. Um vaso de um ser pode ser o canal de outros tantos seres, pois quando canalizamos usamos apenas o aparelho do nosso corpo elétro-magnético, mas nossa essências não é tocada. O médium ou cavalo, é uma pessoa que sede temporariamente seu corpo físico para que outro espírito possa se manifestar, podendo esta incorporação ser plena, ao lado por contato de energia, ou de chakras, onde o espirito que vai atuar fica conectado atrás do médium. Muitas pessoas são os 3, tendo em vista que são coisas diferentes. Um vaso, pode canalizar um ser entrando na sua sintonia, mesmo que este esteja longe (inclusive sintonizar uma pessoa encarnada), pode dar passagem para um agente ou guia e ainda sim se manter um vaso. O termo vaso veio do Induismo, que diz que somente quando nosso ser esta vazio do ego, uma essência divina poderá preenche-lo. Talvez porque para os orientais pareça simples e óbvio não tenham escrito que a personalidade da pessoa vaso sofre pouquíssimas alterações perspetiveis pelos de fora, salvo quando o vaso resolve mudar seu comportamento, uma decisão muito mais racional que natural da fusão. A maioria dos vasos que conheço mudaram muito pouco, embora se note mais luz, mais paz e outras energias. Mas continuam tendo dor de cabeça, dias ruins, e coisas do gênero se continuam a viver socialmente da mesma forma de antes.
No meu caso tive uma mudança radica de paladar (como acontece com as gravidas), de humor, mas não de senso de humor, de leveza interna, mas sem adotar uma postura de mestre zen, que estou longe de ser e querer ser. Uma amiga minha vaso da Deusa Nuth se tornou mais bonita, profunda e com uma aura de infinito, mas comendo cachorro quente e conversando não se nota e uma outra que está entrando no processo de fusão (que já constatei não ser nada agradável a limpeza que os guias fazem) com a deusa Afrodite está com um brilho de segurança feminina, nada languida como se imaginaria, mas poderosa mesmo, de quem sabe e conhece a relação entre os seres. Ah! Uma essência divina é algo imenso assim podemos ter a fusão de uma mesma essência com varias pessoas diferentes. Na Índia é muito comum vários vasos de Vishnu e na China de Awalokitesvara. Kwan Yin num de seus processos foi vaso de Awalokitesvara e por isso muitos a confundem com ele. O Dalai é um vaso dele encarnado e mesmo assim é um monge com sua personalidade própria, uma pessoa.
Espero ter ajudado vc a compreender mais sobre si e seus guias.
Para imagina um vaso apenas imagine açúcar se diluindo num copo com água, onde a água é o espirito, o copo o vaso e o açúcar a essência divina.
Beijos de Luz - Gabi - Sri da Lótus

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Sobre porque procurar o Lótus, o que é o que não é


Sabem, algo deve ser esclarecido sobre a Lótus. Muitos alunos que vão no curso atrás de mais uma técnica de cura para currículo, ou para seus consultórios ou porque curtem a fraternidade branca, ou ainda porque querem adorar Kwan Yin, acabam saindo, pois o Lótus não é nada disso. A adoração é uma forma de ilusão e ela se desmancha já no nível 1. 

O Lótus Sagrado é universalista, um conjunto de práticas voltadas para o auto-despertar da consciência a nível búdico, abertura do amor compassivo, visando a iluminação das pessoas não importando sua religião e cultura. O Foco não está em adorar Kwan Yin e chamá-la como Deusa ou santa quando precisamos, embora ela nos socorra sempre. O objetivo é que cada um se torne um ser de luz, um iluminado, pois melhor que um guru com milhões de devotos é milhões de iluminados a evoluir o planeta. O nível um envolve muitas técnicas de cura e auto-cura e transformação porque meditar se sentindo triste, doente ou carregado é muito ruim. São mais de 10 técnicas aprofundadas somente no nível 1, nos níveis sequentes aprendemos sobre guardiões do caminho iluminado, chakras, respiração, as faces de Kwan Yin, seus dons e muito mais, tudo voltado para o despertar do ser, pratica da caridade, consciência universal, canalização consciência, sintonia e uma jornada de luz que vai alem da ascensão, nos levando para fora da roda do carma nas dimensões superiores a oitava. Então se seu objetivo é evoluir e auxiliar os seres, se ao invés de seguir um ser de luz quer trabalhar com eles na obra universal então o Lótus é para você. Inicia no aprendizado do caminho do bodhiisatva e das técnicas e no nivel de Sensei, professor, o ensino amoroso do caminho de luz e as Lótus de cristal. Sinta o Lótus colocando agora as mãos no coração e pergunte se deve vir aprender conosco, se sentir amor e paz, seja bem vindo!

terça-feira, 3 de novembro de 2015

Dakini e Dakas

Dakinis

são semi deusas, guardiãs desencarnadas, que tem por função inspirar, testar e ajudar as pessoas no seu darma (caminho de evolução). Correspondem exatamente as Pombas Giras da umbanda brasileira, mas no oriente as pessoas não as veem com a conotação e o estereotipo pejorativo e degradativo que nós ocidentais lhes damos. No oriente eles as definem como voláteis e compreendem muito bem que elas não são boas ou más mas apenas atuam, inclusive lhe prejudicando se isso for necessário para sua evolução. Nas práticas da lótus descobrimos que são espíritos que tiveram alguma tristeza ou macula nos seus sentimentos e escolheram ajudar as pessoas em sua evolução até que elas próprias curem sua dor e evoluam. Nunca pensamos no que acontece com uma grande rainha ou qualquer mulher, ou até uma divindade ou grande guru quando desencarna ferida, traída ou infeliz. Não conseguem ficar nas dimensões mais elevadas. É incomodo como estar numa ilha do amor, sendo apenas você sozinho e triste. Estar na parte de baixo da roda das encarnações, entre aqueles que sofrem traz profundo conforto e a chance de se curar auxiliando os seres e ajudando a dar consciência de quão ruim foram seus atos para os demais. Dakis são as dançarinas do éter, movimentando todos os elementos. A Dakini tem '"uma mente brilhante sabedoria muito afiada que é intransigente, honesta, com um pouco de ira." ( Khandro Rinpoche ).


Daka - Guardião, guerreiro, exu como na umbanda. Alinha a energia e protege para que se possa evoluir. Assim como as dakinis podem ser humanos ou não humanos, sim, pois seres de outros planetas, elementais e devas podem ser dakinis ou dakas. 

Pawo ou daka no caminho

"Embora o termo Daka é raramente usado , Pawo é mais comumente empregado. Significa '' homem corajoso ' ' ou ' ' herói ' ' ou ' ' guerreiro espiritual '', e como Dakini pode referir-se a vida ou ser sobrenatural . Como é típico no budismo do guerreiro não é sobre a salvação individual , mas, como a Sabedoria Dakini, o Pawo tântrico está comprometido com o ideal Bodhisattwa de libertar todos os seres.
'' O guerreiro, fundamentalmente , é alguém que não tem medo de espaço. ''
( Chogyam Trungpa )
Chamamos as dakinis e dakas para nos auxiliarem a evoluir, para ter proteção na vida e nas práticas meditativas, para as coisas entrarem em movimento, Para evitar ataques espirituais, desmanchar magias e remover obsessores.
Dakinis e dakas podem ser iluminados ou não. Como qualquer guia ou pessoa.
Suas oferendas são o arroz, a água pura, frutas, flores, incensos e danças.
Yasoha, novembro de 2015.

sexta-feira, 16 de outubro de 2015

PROTETORES DO DARMA, DA LOTUS, DA SUA VIDA

Rakshasas - homens tigre, Asuras, Nagas (ou reptilianos) e devas - anjos ou demônios? 
Figuras dos Vedas do Mahabarata e da sutra do Lótus. - Apenas povos da antiguidade que mal interpretadas viam o mal onde não havia. Ora invasores ora invadidos tendo confundidas as suas faces com animais, apenas por rostos mais ronchunchudos ou mais peludos. As agruras de guerras se tornam mitos. E ao longo de muitas vidas estes guerreiros se tornaram guardiões sagrados de pessoas e dimensões e estão longe de serem demônios, são sim amparadores a serviço da evolução.
Hoje na Lótus Sagrada Rakshas ou Protetores são todos aqueles: de índios a extraterrestres que se dedicam a guardar e proteger o trabalho e os seres que atuam em prol do bem maior evolutivo, sem tendencias religiosas, políticas, de crenças ou raças.

Leia o texto abaixo, um simples resumo.

"Budista Mahayana literatura [editar]
Capítulo 26 da Lotus Sutra inclui um diálogo entre o Buda e um grupo de filhas Rakshasa, que juram defender e proteger o Lotus Sutra. Eles também ensinam mágicas dharanis para proteger seguidores que também defendem o sutra. [5] Em The Lotus-Nascido: A História da vida de Padmasambhava, gravada por Yeshe Tsogyal, Padmasambhava recebe o apelido de "Rakshasa Demon" durante uma de suas conquistas iradas para subjugar budistas hereges.
Na tradição japonesa Rakshasas são conhecidos como Rasetsu (羅刹)."
BY: https://translate.google.com.br/translate?hl=pt-BR&sl=en&u=https://en.wikipedia.org/wiki/Rakshasa&prev=search

Em todas as práticas espirituais que aceitam a figura de guardiões eles são vistos de todas as maneiras. A viés espírita é a que mais se aproxima da realidade, embora limitada. Assim, protetores e guardiões assim como médicos espirituais são todos os seres das muitas dimensões que atuam na proteção de pessoas e para isso treinaram, vivenciaram em vida. Não importando em que dimensão foi esta vida. 

Para termos uma visão melhor do problema de interpretação que tivemos ao longo da história, Ashtaram foi um demônio bíblico e hoje Ashtar Sheram é um general do Conselho da nossa Galáxia. Se partirmos do princípio de que demônios são nossos agressores e protetores o nosso exercito, mas jamais temos real noção de quem realmente está certo e de que toda violência é sempre errada. Então não existem anjos ou demônios no sentido de bem ou mal, mas sim guerreiros, policiais, protetores, uns com seu carma de dor e até loucura, mais densos, outros com sua alma horada e leve, mas todos, todos, não importando sua vida ou origem atuam na obra maior. Cada um da sua dimensão. E atribuirmos a eles, até aos mais densos, a responsabilidade por nossos atos é mentir para si e para o mundo, pois eles tem sim livre arbítrio. Afinal todo ser consciente ou senciente, de qualquer natureza sempre terá escolha. 

Se você anda com seres que chamamos de transversos, ou seja, suas histórias pessoas lhes tiraram a luz da razão, então você deve pensar onde está a sua razão. São ou insanos, protetores ou cruéis qualquer ser sempre poderá ser uma coisa ou outra e até ambas, como uma mãe que após a morte violenta de seu filho perde o tino e de guardiã passa a feroz assassina. Como você, como eu, podemos ser sensíveis ou insensíveis e ainda nos sensibilizar com algumas coisas e não com outras. 

Na Lótus 4 recebemos a sintonia com as dimensões de guardiões e aqueles que tem alma de guardião se revelam. Assim passamos a ser veículo de proteção e cura energética para que estes seres maravilhosos dedicados a manter a ordem para evolução possam atuar para todos!



sexta-feira, 9 de outubro de 2015

RETIRO 2015 OUTUBRO



“Para todos que tem a partir de Lótus 1”

Primeiro dia
Sex 30/10: 19:00 - Abertura – iniciação e Pratica de Lorde Shiva para queima do carma e força de transformação.
Sábado 31/10
Sáb 31/10: 8:00 – Pratica do terceiro selo – sol da consciência.
8:30 Iniciação e Pratica de Ekazatiremovendo os venenos internos.
10:00 – intervalo
10:20 – Iniciação e Pratica de Vajrapani (com tambores) – ancorando os guardiões e cortando fios e sondas de densidade
12:00 – almoço
13:30 – Iniciação e Pratica de Yama – encaminhando dividas cármicas e passando pelos bardos em vida.
15:30 – Internvalo
Subida a cascata – Pratica de purificação da Kwan Yin da Cachoeira.
19:40 – Pratica e Iniciação a Agni com fogueira – transmutação da alma.
20:30 – lazer.
Domingo 1/11
8:00 - Pratica do sol e Chi kung 33 faces
9:00 – Iniciação e Pratica de Vajrasatva para purificação dos 7 corpos.
10:30 – intervalo.
10:50 – Pratica de Vajrasatva para família.
12:00 – almoço.
13:30 – Abertura do Portal dos Devas e iniciação na Grande árvore.
15:30 – Intervalo
16:00 – Iniciação ao Lótus 5 – Deuses Naturais e Prática da cura da matéria.
19:00 – livre
Segunda 2/11
8:00 Pratica do sol e Chi kung 33 faces
9:00 – Prática da abundancia e compaixão de Kwan Yin e Maitreya
10:30 – Intervalo
11:00 – Pratica longa de Lótus e encerramento.

Valor: direto com a Ecovila hospedagem  - contatar.
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terça-feira, 1 de setembro de 2015

Lótus no Brasil - um trabalho de luz pelo despertar da responsabilidade, do amor, do respeito e da luz. Pela vida em fraternidade.


Ilusão Branca - o último desafio da roda

Ilusão - a ilusão gerada pelo medo, ódio, raiva, cobiça e trevas é facilmente reconhecida, mesmo quando estamos tragados, sugados dentro dela. Como disse um sábio amigo: a ilusão é um véu transparente que de tempos em tempos percebemos que tudo esta errado. 

Hoje vou falar do último nível da roda sansarica: o chamado reino dos deuses, onde a vaidade, a falsa impressão de segurança e o conforto são o grande desafio do caminhantes da luz.

Chamo este último tipo de ilusão: de ilusão branca, pois nos da a falsa impressão de luz. Durante até longo tempo tudo parece certo e justo até que os guias tudo tiram. Ou como dizem no budismo, o "mérito" (palavra mal empregada) termina. Isso ocorre quando não ouvimos os sinceros clamores de nosso coração e optamos por algo errado. Senpor dinheiro, conforto, medo de se expor, social, carência, medo de solidão; ou porque corrobora com algo errado que fizemos, nos dando o falso conforto da razão. Quando temos uma imagem teatral publica que se nutre de vaidade, mas na intimidade não somos nada daquilo.

Isso ocorre em casos extravagantes com pessoas que batem nos seus familiares e publicamente são amáveis. Mas este nível de ilusão dos deuses também é de forma sutil, nos levando, dia a dia para a carta da torre do tarot: uma grande decepção e queda na roda ao invés do estado iluminado, para que através da queda mudemos o que estávamos relutantes em mudar.

Observo isso nas escolhas de relacionamento quando ficamos com o que é confortável e conhecido mesmo que nosso coração diga que não.

No dia a dia das aparências onde usamos a máscara social ou educado para gerar ilusões que até nos mesmos chegamos a acreditar.

E na mediunidade? Aqui as coisas são complicadas e responsáveis por erros de tradução em textos sagrados, escritas cheias de pompa que distorcem em muito os textos originais dos guias, transforma entidades de sombra em luz ofuscante, gera fanatismo, mentiras sem fim, leva-se a massa que quer que Deus ou algum mestres seja deste ou daquele jeito para não precisarem evoluir a seguir, e esbarramos na última prova: sair da zona de conforto. Kwan Yin que atua neste nível se chama Nagyni Kanon. Sua grande virtude é prover tudo o que se tem em mente, tudo. E observar se vamos seguir sinceramente nosso coração, desapegando de nosso conforto dos ultimos desejos de quero isso quero aquilo. É um filtro e tanto.

Chagdud Tulku contava sobre o mestre bêbado. Um discípulo detestava seu mestre bêbado, não reconhecendo o grande mestre que tinha pois não queria admitir o humano nele, que tinha algumas tristezas e as afogava na bebida. Tanto reclamou que foi ser discípulo de outro mestre que condizia com o que ele achava ser o certo em sua postura rígida. Passaram se anos e não
aprendia da técnica que desejava. Um dia muito frustrado foi ter com o novo mestre e perguntou porque não passava para o ultimo nível da técnica. - Ah...- iniciou ele - eu nunca tive esta última parte, só ensino os alunos básicos. - Mas você é tão perfeito! - exclamou o discípulo. - Mas nunca fui a fundo nesta técnica, não me interessei por isso. Você deveria ter procurado o velho mestre do mosteiro do qual saiu. - Completou o mestre. - Mas aquele velho era um bêbado! Mestres não bebem! - Quem disse? - perguntou o mestre. - Buda! Respondeu o discípulo. -Buda disse o que não se deve fazer, mas jamais falou que um mestre não existiria só por não seguir os preceitos que pregou. E seu mestre dominou a técnica que quer ao nível mais profundo, mesmo que não tenha tanto interesse pelo mundo físico e suas dores, incluindo as dele. - Porque não volta pra ele? pergunta o mestre novamente. - Porque ele já faleceu, nestes tantos anos que estou aqui. - responde o discípulo, baixando a cabeça e se retirando.

Então pense, medite e observe quantas vezes você foi contra o que seu coração avisava somente para ter razão ou porque queria que alguém fosse o que não era ou porque era mais fácil ser como lhe ensinaram ou a sociedade estabeleceu, ao invés de ser você mesmo. Quanto amor ja falou que tinha mesmo tendo o peito fechado, quanta ilusão já gerou em outras pessoas por necessidade? Ou quantos relacionamentos já viveu sem amor, mas por carência, comodismo ou fuga. Iludimos, mas não gostamos de ser iludidos. Se você diz a frase: - eu sempre acabo me frustrando pois aposto nas pessoas e elas me enganam. Acho que todos devem ser bonzinhos. Vc não aceita ninguém mas pinta todos de amarelo.

Apenas temos o ego de querer que todos sejam bons ou nos achamos tão especiais que achamos que conosco a tal pessoas que todos avisaram, não iria fazer o mal ou somente para nós ela vai se redimir, mesmo quando ja nos fez mal inúmeras vezes.

Sei que o texto ta longo mas preciso colocar uma ultima coisa.

Quando a ilusão está na prisão do bem. Algumas pessoas simplesmente são ótimas para nós, insuportavelmente maravilhosas, doces, dedicadas e de alguma forma parece que sabem que não as amamos, mas na maioria das vezes parece que estão tão encantadas conosco que somos uns monstros se a deixarmos. Ou somos loucos tendo "tudo" e ainda estarmos infelizes. Vejo todos os dias pessoas serem maravilhosas sabendo que o outro não os ama, como uma atitude que parece louvável pois parecem amar tanto a outra, mas não, é uma atitude pensada e esta longe de se basear em amor, no máximo na ilusão do quero ou preciso. E num ultimo nível, ainda tem a ilusão do sacrifício do próprio eu pelo dedicado ser ao lado. Uma forma terrível de ilusão que inevitavelmente leva a infelicidade e trava o processo de ascensão e iluminação. Isso vale para empregos, relacionamentos sociais e familiares, caminho e pratica espiritual.

Amados, escrevi este texto porque o tema tem se mostrado com frequência, principalmente nas queixas que temos contra a ilusão política e porque me entristece ver seres que estavam a passos largos na evolução espiritual se perderem ou "morrerem na praia". Meditem todos sobre isso. É realmente importante. Também observe sua reação emocional ao ler este texto.

Com amor

Sensei Gabriela Irigaray Yasoha